top of page
Foto do escritorMarianne Brandão

Como toda essa onda de toxicidade, eu percebi uma coisa: Eu já fui tóxica, e na realidade, em algumas situações ainda sou.⠀

Infelizmente, temos esse costume de sempre apontar o dedo. ⠀

E trabalhando com pessoas diariamente, é inevitável esse espelho quando me identifico na fala de algum cliente.⠀

Identifico defeitos, erros, inflexibilidades - muitas entregues para minha terapeuta, mas algumas vezes, ainda muito cruas para serem trabalhadas.⠀

Pq somos assim, em nosso processo de desenvolvimento, muitas vezes somos “desastrados”.⠀

Algumas vezes nem estamos conscientes.⠀

Algumas vezes com pessoas queridas, com pessoas maravilhosas, com desconhecidos.⠀

Pessoas que jamais desejaríamos machucar, mas que deixamos nosso rastro de descuido pq não conseguimos perceber nosso limite.⠀

Sabe aquela vez que você encontrou um amigo na rua, e ao invés de cumprimentá-lo vc foi logo cobrando pq ele não te convidou?⠀

Ou quando vc faz aquela crítica insistente pro seu namorado mesmo sabendo que ele não gosta...⠀

Ou critica sua mãe, pela alegria que ela tem de viver, mas que vc não entende...⠀

Nem tudo que prejudica, foi com intenção de causar um dano. ⠀

Muitas vezes não percebemos o impacto de nossas ações.⠀

Um leve descuido na fala, uma observação desatenta, um posicionamento equivocado... e por ai vai.⠀

E obviamente, não estou falando aqui de manipuladores sádicos, que são abusivos de forma consciente e articulada.⠀

Estou falando de mim, de você... e se quiser, nem falaremos de relações amorosas aqui.⠀

Mas precisamos aceitar que tb temos características tóxicas, e só através dessa aceitação e desse exame íntimo, podemos evoluir. ⠀

É preciso parar de observar apenas os erros do coleguinha ao lado.⠀

Olhar para si, encarar nossos erros e se perdoar.⠀

Reconhecer as falhas e crescer. ⠀

Eu me perdoo e escolho melhorar...⠀

E vc?


Comments


bottom of page