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Foto do escritorMarianne Brandão

Quando li “Hygge Ser Feliz À Dinamarquesa”, entendi porque estamos tão distantes da felicidade e da ausência de angustia.


TVs que mal cabem na sala, celulares que faltam pensar por nós, para citar algumas coisas. Mas a grande questão é, estamos mais felizes?


Sei que a felicidade é difícil de medir, mas já existem revisões na literatura que sugerem que não estamos mais felizes do que quem tem um estilo de vida mais tranquilo, menos apegado e materialista - na verdade, talvez estamos até menos.


Seria muito simplista dizer que riqueza material significa descontentamento.


Mas, não podemos negar que, pessoas menos materialistas relatam maior satisfação com a vida.


Sei que é difícil desacelerar neste nosso mundo tão acelerado, porque aqui literalmente valemos o que produzimos.


O máximo que nos permitimos é descansar um pouco para ter energia para trabalhar mais.


Mas - forcemos um pouco a memória - quando foi a última vez que você curtiu um pôr do sol ou aproveitou uma caneca de capuccino apenas para saborear?


Sem fotos, sem selfies, sem nada... Sem a necessidade de mostrar para ninguém, porque é só você e um bom momento, que logo virará uma bela lembrança... Uma experiencia maravilhosa que você viveu.


Acho que estamos muito confusos sobre o que nos deixa realmente felizes. Muitas pessoas pensam que as posses materiais estão realmente no centro de tudo.


E elas esperam que satisfazendo cada desejo assim que surgem, trará de alguma forma uma vida mais satisfatória para elas.


Mas eu acho que o acumulo de coisas materiais acaba desfocando o que realmente queremos (e precisamos).


Elimine os excessos.


Elimine as coisas que não fazem sentido.


Faça uma busca interna e descubra o que é valoroso para você!



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